HISTÓRICO
Esta unidade de ensino nasceu do idealismo do famoso médico anapolino Dr. Genserico Gonzaga Jaime. No ano de 1958, este fez a doação de uma área de 15000m² destinada à construção de um grupo escolar, cujos recursos financeiros também aderiram do próprio doador da referida área.
Tal grupo escolar recebeu o nome do emérito médico. Inicialmente, somente a 1ª fase do ensino fundamental era oferecida à população. O prédio contava com 5 salas de aula bem simples, cercado por arame farpado e estacas de madeira, não havendo energia elétrica e nem água tratada. Portanto, a água utilizada provinha da cisterna.
O Colégio teve como diretores a seguintes nomes:
DIRETORES |
ANOS |
ANTONIA R. B. A. DO CARMO |
1958 à 1962 |
SUELI SIQUEIRA |
1963 à 1964 |
LILAH JUNQUEIRA DE SOUZA |
1965 à 1966 |
VILMA BARBOSA CECÍLIA |
1967 à 1969 |
ALAIDE C. PINHEIRO MENDONÇA |
1970 à1971 |
CARMEN VALENTE A. NETTO |
1972 à 1978 |
GERCINA BORGES LOPES |
1979 à 1982 |
RAIMUNDA SIMAS SANTOS |
1983 à 1986 |
GERCINA BORGES LOPES |
1987 à 1988 |
VILMA DE OLIVEIRA MACHADO |
1989 |
ESTER PAULINO COVOLO CARVALHO |
1990 à 1991 |
VALDECI GONÇALVES DUTRA |
1992 |
ESTER PAULINO COVOLO CARVALHO |
1993 |
VALDECI GONÇALVES DUTRA |
1994 à 1998 |
VERALÚCIA ARRAIS |
1999 |
MARLENE GOMES DOS SANTOS |
2000 à 2003 |
NORMA LÚCIA SOARES DA CHAGAS |
2004 à 2007 |
SANDRA GONÇALVES DA COSTA BALDEZ |
2007 à 2009 |
PATRÍCIA DE ALMEIDA ASSUNÇÃO |
2009 até a presente data |
A ampliação e reforma do prédio deu-se na gestão do então governador Ari Valadão, segundo placa aplicada na fachada do colégio. A partir de então, o Colégio Estadual Dr Genserico Gonzaga Jaime, passou a oferecer à comunidade local a 2ª fase do ensino fundamental e o ensino médio.
Com o objetivo de garantir a formação plena dos estudantes, considerando sua dimensão cognitiva e biopsicosocial , as políticas públicas educacionais do Brasil têm se voltado cada vez mais para a consolidação de programas que propiciem o atendimento aos estudantes em tempo integral nas Unidades Educacionais, como está estabelecido no Plano Nacional de Educação - PNE, cuja meta VI prevê que 50% das Unidades Escolares sejam de tempo integral e 25% dos estudantes sejam atendidos em tais escolas.
Recentemente temos a experiência em alguns estados brasileiros da implantação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral com a criação e o desenvolvimento de um modelo de escola pública de qualidade, replicável em escala nas redes públicas de ensino. Esse modelo foi inicialmente implantado em Pernambuco, hoje se faz presente também em outras redes dos estados do Piauí, Sergipe, São Paulo, Tocantins, Mato Grosso, entre outros. Uma característica desse modelo é que não apenas os estudantes, mas também os professores se dedicam em período integral à escola. Esse modelo consiste na criação de escolas com ensino em período integral que oferece ao estudante além das aulas que constam no currículo escolar, oportunidades para aprender e desenvolver práticas que irão apoiá-lo no planejamento e execução do seu Projeto de Vida, nessa perspectiva o currículo tem como inovação o Núcleo Diversificado composto por disciplinas que apoiam o Núcleo Comum e o desenvolvimento Projeto de Vida dos estudantes e tem como foco o protagonismo juvenil em que o jovem idealizado seja autônomo, solidário e competente.
Nesta perspectiva, o Governo do Estado de Goiás por meio da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte, implantou o Programa Novo Futuro para atender estudantes de Ensino Médio em período integral pautado num modelo diferenciado em que a formação integral dos estudantes e excelência acadêmica seja primordial na formação de jovens cada vez mais autônomos e protagonistas. O Programa Novo Futuro foi criado no ano de 2012, para atender os estudantes de Ensino Médio em Período Integral, inicialmente implantado em quinze Unidades Educacionais que se transformaram em Centros de Ensino em Período Integral (CEPI’s), por meio da Lei 17.920/2012.
No ano de 2013, a Unidade Escolar passou por nova reforma estrutural e também acadêmica. Foi implantado o Programa Novo Futuro, que tornou-o CEPI – Centro Educacional em Período Integral, ofertando apenas o Ensino Médio em tempo integral.
Em 2014, foi ampliado para vinte e dois Centros de Ensino, por meio das Leis 18.167 e 18.513. Em 2016, o Ministério da Educação e Cultura, por meio da Medida Provisória 746 de 22/09/16, institui a Política de Fomento à Implementação de Escola de Ensino Médio em Tempo Integral. Para tanto, a Portaria 1.145 de 10/10/2016 institui o programa de implementação considerando a necessidade de apoiar os sistemas de ensino público na operacionalização de ações voltadas à melhoria da qualidade da oferta do Ensino Médio e a Resolução nº 07 de 03/11/16 estabelece os procedimentos para a transferência de recursos de fomento à implantação de escolas de Ensino Médio em tempo integral. O Programa tem como objetivo geral apoiar a ampliação da oferta de educação em tempo integral no Ensino Médio nos estados e Distrito Federal, de acordo com os critérios estabelecidos na Portaria que determina a ampliação do modelo para no máximo 572 escolas e atender 257.400 alunos. Nessa perspectiva, Goiás amplia mais 27 escolas para atender 13.500 alunos a partir de 2017, somando um total de 43 escolas no estado de Goiás, embora 16 delas não esteja na Política de Fomento do MEC, todas serão atendidas pelo Programa Novo Futuro e utilizarão o mesmo modelo pedagógico e de Gestão idealizado pelo Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICE). Dando continuidade ao processo de expansão de Escolas de Ensino Médio em Período Integral, em 2017 foram implantados mais 19 Centros de Ensino em Período Integral, totalizando 62 unidades escolares com essa modalidade de ensino em 2018.